“Cuidado! eu tenho vertigens.”
A saturação está vinculada ao nível de oxigénio no sangue arterial. A medição não-invasiva da saturação é realizada através de um oxímetro de pulso/dedo. É interessante mencionar que nos últimos 30 anos este método tornou-se parte de um padrão nas instituições de saúde, considerando que a saturação é referida como “o 5º parâmetro vital”. No âmbito doméstico, o oxímetro de pulso/dedo é utilizado para medir a saturação do oxigénio.
O oxímetro de pulso/dedo pode ser utilizado:
Num dedo da mão ou do pé
Lóbulo da orelha
Num dos lados do nariz
Na testa
Além da verificação da saturação, o oxímetro pode medir e registar a pulsação, por exemplo, os batimentos cardíacos.
O exame da saturação é realizado através da ligação, por exemplo, de um sensor de oxímetro de pulso ao dedo da mão. Se o dedo estiver frio, é importante aquecê-lo antes de iniciar o teste, pois nesses locais a circulação sanguínea é mais fraca e os resultados do exame podem ser alterados.
A medição da saturação é realizada com base em espectrofotometria de transmissão. O sensor emite uma radiação que é parcialmente absorvida pelo sangue dos vasos sanguíneos. O fotodetector incorporado no aparelho mede o sinal retornado que consiste em duas componentes principais, a constante e a variável. A componente variável, também é conhecida por variável pulsante, que indica o nível de saturação.
Saturação – a norma
O nível de saturação do oxigénio no sangue deve rondar, normalmente, entre 95-98%. No caso de pessoas com faixa etária superior a 70 anos e fumadores, o valor ronda os 93-95%.
O nível de saturação é considerado abaixo do normal quando apresenta valores inferiores a 90%, o que normalmente indica uma falha respiratória grave. Não obstante, é importante relembrar que mesmo que o valor da saturação esteja muito elevado, o valor do oxigénio a nível aeróbio pode estar baixo, uma vez que o teste de saturação não indica o metabolismo aeróbio das células.
Os resultados do teste de saturação nem sempre são verdadeiros. Por vezes os valores podem sofrer alterações devido à:
Fatores que prejudicam o fluxo sanguíneo periférico
Baixa perfusão dos tecidos
Medição em um local frio
Pouco controlo sobre o corpo, por exemplo: convulsões
Doença da hemoglobina
Tipo de iluminação no local do teste
Mudanças várias nas unhas, por exemplo: a utilização de um verniz mais escuro ou uma infeção
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