“Puxa vida, preciso urgentemente de um esquilo para relaxar”
Ademais, Zambrano também associa a Síndrome de Cuidador a outros fatores, tais como, a falta de controlo sobre as diferentes situações, os interesses sociais, o género, um determinado padrão de personalidade ou uma exigência emocional muito elevada.
Neste sentido, a Síndrome do Cuidador é uma doença que ocorre em pessoas que desempenham o papel de cuidadores primários de alguém com um determinado grau de dependência. Esta Síndrome pode ser caracterizada por sintomas de exaustão física e psicológica.
Adicionalmente, o burnout pode acontecer quando as pessoas lidam com situações novas para as quais não se sentem preparadas e que acabam por consumir muito tempo e energia. Assim, situações de stress constante (não apenas um momento único e isolado) que ocorrem quando existe uma luta diária contra uma doença, podem levar ao esgotamento físico e mental do/a cuidador(a).
Os/As cuidadores/as lidam com níveis elevados de stress, pois têm pouco tempo para se dedicarem ao trabalho e aos outros membros da família. Com efeito, podem sentir-se cada vez mais oprimidos pela atenção e assistência exigidos pela pessoa cuidada.
De acordo com a conceptualização transnacional e interaccional elaborada por Lazarus e Folkman (1984):
“O Stress é um processo dinâmico de interação entre o sujeito e o ambiente, onde tanto a avaliação do evento stressante pelo sujeito, quanto as estratégias disponíveis para lidar com ele são decisivas.”
As consequências de cuidar de um familiar dependente são influenciadas também pelas avaliações pessoais do/a cuidador(a) e pelas ferramentas que têm disponíveis para lidar com essa realidade.
Face a isto, parece ser bastante óbvio que a saúde do/a cuidador(a) deve ser uma prioridade, garantindo assim, o seu bem-estar e permitindo que possa fornecer, com sucesso, o cuidado necessário à pessoa dependente.
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Lidar com o stress do(a) cuidador(a):15% completo